As igrejas protestantes e/ou evangélicas
comemoram no 2º domingo de dezembro o Dia da Bíblia.
A data corresponde ao 2º domingo do
Advento, celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal.
Criada em 1549 na Grã -Bretanha pelo
bispo Cranmer que incluiu a data no livro de orações do rei Eduardo VI. O
objetivo era interceder a favor de sua leitura.
No Brasil esse dia começou a ser
celebrado em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários
protestantes.
Porém, o mais importante são as histórias
reais que esse livro inspira.
País de Gales - Reino Unido, final do século XVIII
No vilarejo de Alan morava uma menina
chamada Mary Jones que, como os demais membros de sua família, não sabia ler.
Aos domingos participava do culto na
igreja do vilarejo e ficava encantada com a leitura da Bíblia feita pelo
pastor.
Aos 10 anos ingressou na escola que
chegou na vila e foi alfabetizada.
O desejo de ter sua própria Bíblia levou
a pequena Mary a trabalhar duro durante seis anos até reunir dinheiro
suficiente para adquiri-La.
E assim, aos 16 anos, partiu a pé para o
vilarejo de Bala, distante 40 km, atravessando vales e ribeirões para realizar
seu sonho.
Ali, em casa do rev Thomas Charles,
adquiriu a única Bíblia em galês que restava e que já tinha comprador mas, ao
contar sua história, sensibilizou o religioso que lhe vendeu o precioso livro.
De volta à sua vila Mary Jones pela primeira
vez abriu e leu a Bíblia em sua casa. Foi lido o Salmo150.
Inspirados na determinação dessa menina,
em 7 de dezembro de 1804, líderes de várias igrejas criaram a Sociedade Bíblica
Britânica e Estrangeira, em Londres, como objetivo de traduzir, imprimir e
distribuir a Bíblia.
Hoje são 140 Sociedades Bíblicas
espalhadas pelo mundo, incluindo a Sociedade Bíblica do Brasil, criada em 1948.
Tinguá -
Nova Iguaçu, outubro de 2014
A festinha coordenada pela “tia” Paula em
comemoração ao Dia das Crianças havia terminado.
A garotada era só alegria com seus
saquinhos de guloseimas e os brinquedos recebidos.
Tia Paula, com tanto movimento, esqueceu
que iria sortear um exemplar da Bíblia.
Foi quando ela avistou Juliana, uma
menina de aproximadamente 12 anos que, pela primeira vez, participava dos
eventos realizados no sítio. Ela aguardava a mãe que viria buscá-la.
“Você já tem Bíblia, Juliana? Perguntou.
Diante da resposta negativa ofereceu-lhe o exemplar que seria sorteado.
A alegria que tomou o rosto da menina
impressionou a todos.
“Mãe, advinha o que eu ganhei? Uma
Bíblia, mãe!”
Sua mãe, então, relatou como a filha
desejava ter uma Bíblia e de como insistentemente pedia que lhe fosse comprada.
Ao contrário de Mary Jones, Juliana vive
em uma época em que as bíblias já não
são tão caras e estão editadas em vários idiomas, inclusive os minoritários.
O que essas meninas tem em comum e nos
toca é o desejo de possuí-la e o carinho que dedicam a esse livro tão
antigo.
Não apenas ouvir sua leitura mas poder
lê-lo com os próprios olhos e coração.
Ter a possibilidade de ler suas
histórias, conhecer Jesus e aprender a gostar de Deus.
Que o Deus da Vida, da Bíblia e das
crianças abençoe Juliana e todas as meninas e meninos que irão ao Seu encontro
através de sua leitura.
Amém.
Gleides - Nova Iguaçu
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